Dependendo da época da colheita da espécie vegetal, esta pode apresentar variação do teor dos princípios ativos. O uso de extratos secos padronizados pode garantir maior eficácia das formulações fitoterápicas.
As plantas em pó podem afetar a eficácia dos Fitoterápicos. Dependendo da época da colheita da espécie vegetal, esta pode apresentar variação do teor dos princípios ativos. O uso de extratos secos padronizados pode garantir maior eficácia das formulações fitoterápicas. Por exemplo, se coletarmos o vegetal após uma semana de chuva, há grande possibilidade de diluição dos princípios ativos, ou seja, variação do teor dessas substâncias que interferem diretamente na ação terapêutica do pó daquela espécie vegetal.
Outro fator que afeta o efeito dos fitoterápicos é os constituintes voláteis da planta. Toda planta em pó precisa ser seca em condições controladas de temperatura, e antes de ser triturada e reduzida a pó. No processo de secagem, não apenas a água é eliminada, mas também muito dos óleos essenciais e outras substâncias voláteis, muitas das vezes as responsáveis pela ação terapêutica. Um exemplo clássico é o Eucalyptus globulos (Eucalipto), cujo principal componente é o óleo essencial e que se perde durante o processo de secagem. O pó ainda apresenta óleo essencial, mas num teor muito inferior ao encontrado na planta fresca.
O uso do extrato seco padronizado nos fitoterápicos é preferível porque todos os componentes estão presentes, uma vez que foram extraídos com uma solução hidroalcoólica e concentrados até a eliminação de todo o álcool a partir do processo de liofilização, que permite a conservação dos componentes químicos com ação farmacológica, já que o método utiliza baixas temperaturas e alta pressão. Assim acontece a formação de um pó higroscópico com variação de cor definida por sua composição fitoquímica.
